Quase não há verde no horizonte

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Um dos dados mais relevantes destas eleições legislativas foi o descalabro eleitoral dos ecologistas. O PEV desapareceu, arrastado pelo insucesso da coligação CDU, o PAN quase desapareceu, arrastado pela ausência de carisma e competência política da líder Inês Sousa Real.

É claro que há ecologistas em quase todos os partidos políticos e alguns dos deputados eleitos serão simpatizantes das causas da defesa ambiental e do bem-estar animal, mas grupos parlamentares com programa político focado nessas causas não haverá no próximo parlamento português, o que é uma pena e um contra-senso. Felizmente, o Livre conseguiu eleger Rui Tavares. Nunca é tarde para recomeçar e a luta pela defesa do ambiente pode ter no Livre uma nova âncora parlamentar.

Em dias de urgência ambiental, a extinção em curso de partidos ecologistas na Assembleia da República passa a ser uma particularidade da política portuguesa. Quando em todo o Mundo reforçam capacidade de intervenção, em Portugal os ambientalistas estão em vias de desaparecer no hemiciclo onde se produzem as leis que terão consequências na vida de todos num futuro próximo e a médio prazo.

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