A verdade sobre a falência da Ongoing, segundo Rafael Mora

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Devem estar a chegar ao fim os trabalhos da Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução… os deputados têm interrogado toda a gente que decidiram chamar a prestar esclarecimentos. Há quem diga que os trabalhos desta comissão não serviram para nada, mas é mentira. Iremos ter novidades daqui a algum tempo.

Para quem não é especialista na matéria, as audições mais interessantes têm sido as dos chamados grandes devedores, os que levantaram dinheiro do BES às centenas de milhões de euros e não pagaram.

Quando a Ongoing faliu deixou uma dívida bancária superior a mil milhões de euros. Mil e cem milhões de euros, rezam as crónicas. Cerca de metade dessa dívida ficou a alargar o buraco do BES e o restante no rol dos calotes suportados por outros bancos, casos do Millenium BCP e Caixa Geral de Depósitos.

Mas houve também outras histórias giras e hoje eu chamo a vossa atenção para o que disse Rafael Mora, membro do conselho de administração da Ongoing e sócio de Nuno Vasconcelos noutras empresas e sócio de sócios de Nuno Vasconcelos noutros negócios.

O que é dito neste vídeo não me surpreende. O famoso instinto de matador de Francisco Pinto Balsemão ficou mais uma vez provado com este testemunho. Não foram os mil milhões de dívida bancária que determinaram a falência da Ongoing, foi uma guerrinha de poder com o padrinho Pinto Balsemão.

1 COMENTÁRIO

  1. Não conheço a sua verdadeira implicação. Mas pareceu-me um homem interessante e com estratégia. Não fez figura de atrasado mental como os anteriores. E abriu brechas naquelas narrativas que nos levaram as tiras de euros. Gostei do homem.

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