Romualda sentiu-se agredida

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A deputada Romualda Fernandes falou, este sábado, pela primeira vez, em público, sobre o caso do jornalista da Lusa que a identificou como “preta” numa notícia difundida pela agência noticiosa.

Romualda disse “o que me define são os meus valores, as minhas atitudes, as minhas virtudes” e que ficou muito surpreendida ao ler o artigo em questão que, de resto, foi plasmado em vários órgãos de comunicação social sem qualquer modificação.

A deputada considerou que o sucedido não foi fruto de um erro ou lapso, mas que “reflete um pensamento, um modo de agir profundamente preconceituoso e racista” que foi sentido por ela “como uma agressão”.

A Direção de Informação da Lusa divulgou, entretanto, uma nota aos clientes a afirmar que “lamenta profundamente” a difusão da notícia nos moldes em que foi feita, “de modo inaceitável, contra todas as regras éticas e profissionais constantes do Código Deontológico dos Jornalistas e do Livro de Estilo da Lusa”. A Direção de Informação dizia então que iria “proceder a uma investigação sobre o que aconteceu”, “um processo de averiguações” ao jornalista que redigiu a notícia. Mas não disse quanto tempo dava a si mesma para assumir responsabilidades e deliberar em conformidade.

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