Covid-19: 28 mortes, 1800 enfermeiros com medo do desemprego

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A lógica dos números da pandemia é uma batata. Uns dias sobem, outros descem. Ontem subiram. Hoje desceram. O registo no boletim epidemiológico da Direção Geral de Saúde diz que tivemos 28 mortes relacionadas com a covid-19, o valor mais baixo desde 27 de outubro, e 830 novos casos de infeção com o novo coronavírus, menos 149 que ontem.

O boletim da DGS revela também que estão internados 1.708 doentes (menos 119 do que na quarta-feira), o valor mais baixo desde 26 de outubro. Nos cuidados intensivos Portugal tem hoje 399 doentes (menos 16 em relação a quarta-feira).

1800 enfermeiros com medo do desemprego

A agência Lusa noticiou que o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) enviou uma carta ao primeiro-ministro e à ministra da Saúde sobre o possível despedimento de cerca de 1.800 profissionais por cessação de contrato de trabalho a termo, o que considera “profundamente intolerável”.

Na carta, o sindicato chama a atenção para um regime excecional de constituição de relações jurídicas de emprego sem termo ou por tempo indeterminado nos órgãos, organismos, serviços e demais entidades do Ministério da Saúde, que está em vigor.

Segundo o sindicato, haverá 1.800 enfermeiros contratados nesses termos e que correm o risco de serem despedidos a qualquer momento. Bastará que os gestores dos hospitais onde estão a trabalhar assim o entendam.

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