Rui Portugal deve ser um tipo bem disposto, mas não tem a noção do ridículo. Não se trata de nenhum defeito muito grave, mas quando se é um potencial director-geral de um qualquer serviço do Estado convém ter outro tipo de discurso. A não ser que se queira mesmo ser gozado incessantemente.
Em junho foi nomeado subdiretor-geral da Saúde. O cargo tornou-o mais visível para a opinião pública. É seguramente um médico competente e quando abre a boca as pessoas riem-se muito, o que até podia ser bom se fosse essa a intenção.
Mas quando se quer ser levado a sério, é preciso ter outros argumentos de comunicação.
O problema não é só o que ele diz. É como ele diz. Por isso, Rui Portugal é o feliz eleito pelo cartoonista Hélder Dias, nesta semana que passou.
