FICHEIROS SECRETOS DESCLASSIFICADOS

Um dos decretos assinados por Trump no 1º dia da sua presidência foi a desclassificação dos ficheiros sobre os assassinatos do antigo Presidente John F. Kennedy, do seu irmão Robert F. Kennedy e do ativista pelos direitos humanos Martim Luther King.

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John F. Kennedy, Martim Luther King e Robert F. Kennedy

Foram três mortes sucessivas que abalaram a sociedade norte-americana e que geraram teorias conspirativas que, agora, talvez possam ser confirmadas.

O Presidente Kennedy foi assassinado em Dallas, em 1963, quando desfilava num carro descapotável.  

John F. Kennedy

O suspeito pela autoria do assassinato foi um antigo soldado, fuzileiro, chamado Lee Harvey Oswald. A primeira coisa que disseram dele é que era marxista. Mas o suspeito nunca se pode defender, foi assassinado antes do caso ir a tribunal. A versão oficial é que Oswald era um “lobo solitário” e que agiu no âmbito de um desígnio pessoal. Muitas pessoas contestam isso e acreditam que Kennedy foi vítima de uma conspiração dos próprios serviços secretos norte-americanos.

Um ano depois, foi morto a tiro Martim Luther King, líder negro, defensor dos direitos cívicos das minorias étnicas, lutador contra o sistema racista vigente nos EUA. O atirador foi James Earl Ray, morreu na cadeia onde cumpria a pena de prisão perpétua a que foi condenado.

Martim Luther King com Robert F. Kennedy (Procurador Geral dos EUA) em 1964

Quando foi morto, Martim Luther King preparava-se para encabeçar uma marcha pacífica sobre Washington, para protestar contra a pobreza e a guerra no Vietname. Era público que o diretor do FBI (polícia federal) à época considerava Martim Luther King uma espécie de “inimigo público nº1”. Por esses dias tinham sido publicadas notícias sobre alegadas ligações comunistas de King e sobre alegadas relações extra-conjugais, na tentativa de desacreditar o ativismo de alguém que já tinha sido distinguido com o Prémio Nobel da Paz (1964) por combater de forma não violenta o racismo nos EUA.

Quem anunciou publicamente a morte de Martim Luther King foi Robert F. Kennedy, irmão do Presidente assassinado um ano antes. Na altura, Robert disse: “Tenho uma péssima notícia para vos dar. Martin Luther King foi assassinado, assim como meu irmão. E, cabe a nós que ficamos, lutar pela causa pela qual eles sacrificaram suas vidas: a justiça e a igualdade entre os homens.”

Robert F. Kennedy

No início de 1968, Robert F. Kennedy candidatou-se à Presidência dos EUA. Foi nomeado pelo Partido Democrata e concorria contra o candidato republicano Joseph McCarthy, um senador anti-comunista primário responsável por perseguições a muitos intelectuais norte-americanos acusados inquisitorialmente de serem comunistas.

As previsões davam uma vitória folgada a Kennedy, mas a campanha nunca chegou ao fim. Foi morto a tiro por Sirhan Sirhan, alegadamente um ativista palestiniano (ligação nunca confirmada) que quereria vingar o apoio dos EUA a Israel que já então ocupava parte da Palestina.

Sirhan Sirhan ainda está vivo, mas incontactável na prisão de Corcoran, na Califórnia, onde aos 80 anos cumpre uma pena de prisão perpétua.

Estes são os dados oficiais sobre a morte destes três homens que podiam ter mudado o mundo se não tivessem sido mortos. Esperamos com expectativa para saber o que contêm os ficheiros que foram mantidos secretos até agora.

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