Desde domingo passado que não há água no Estabelecimento Prisional de Linhó. Uma avaria nas tubagens impede que a água chegue às torneiras das celas e instalações sanitárias da cadeia.
A reação de desagrado dos reclusos está a provocar o caos no interior dessa cadeia. Segundo a Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR), “muitos dos reclusos fazem as suas necessidades fisiológicas em sacos de plástico que, depois, atiram pelas janelas para os pátios que ficam imundos.”
Não se trata apenas de uma questão de higiene, mas de acesso à água potável. Sem água nas torneiras e sem um fornecimento de água alternativo, os reclusos estão a passar sede.
Apesar do esforço de vários guardas prisionais, que têm tentado reparar a avaria, a água continua sem correr nas torneiras da prisão, garante a APAR em comunicado.