O site da Bloomberg (agência de notícias norte-americana especializada em questões económicas) anuncia que a indústria automóvel europeia vive dias difíceis.
A indústria não está a ser capaz de responder aos desafios da reestruturação para a descarbonização. A crise terá sido provocada pelo aumento dos custos de produção, principalmente energéticos, e pela baixa procura de veículos elétricos (EV). A concorrência da indústria asiática é também um fator de agravamento da crise.
Avizinham-se dias difíceis para as marcas europeias. Há milhões de postos de trabalho em risco, principalmente nas fábricas alemãs. A indústria da UE vai reduzir significativamente a produção.
Por enquanto, mantém-se o fim dos motores de combustão no final de 2035. Em princípio, em 1 de janeiro de 2036 será proíbido continuar a vender automóveis ligeiros com motores de combustão.
Segundo as previsões feitas, neste momento a quota de EV no mercado europeu deveria ser de 20% a 22%, mas não passa dos 15% ainda. Estas metas foram estabelecidas há seis anos, mas não estão a ser alcançadas.
A Volkswagen, a maior montadora da Europa, denunciou acordos coletivos de trabalho e avisou que terá de encerrar fábricas na Alemanha.
Fonte: Bloomberg Europe
