O Automóvel Clube de Portugal (ACP) anunciou agora ter enviado uma providência cautelar para impedir o funcionamento destes painéis e a implantação de novos painéis. O contrato realizado entre a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e as empresas JC Decaux e MOP – Multimedia Outdoors Portugal prevê a colocação de 125 painéis digitais de grande formato.
Segundo afirmou carlos Barbosa, o presidente do ACP, a providência cautelar pretende impôr bom senso à CML e às empresas de publicidade. A dimensão e a localização dos painéis é atentatória para a segurança rodoviária. Os painéis emitem muita luz, perturbam a condução, provocam distração, potenciam os acidentes.
Percebe-se que a ideia do ACP será impedir que os painéis funcionem de noite (que é quando perturbam mais a condução devido à luz forte que emitem) e eliminar alguns que estejam em locais completamente inapropriados como, por exemplo, perto de cruzamentos ou em vias onde é permitido conduzir com maior velocidade, como seja o caso da Segunda Circular ou da IC-19.
A CML diz que a culpa é de Fernando Medina mas não pretende remediar a situação. Será provavelmente o tribunal a fazê-lo. Carlos Moedas sacode a água do capote, diz estar refém do contrato assinado pelo antecessor. O Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa irá decidir, como se trata de uma providência cautelar tem a obrigação de ser célere.