Mais um massacre de crianças e mulheres que estavam refugiadas numa escola, em Gaza. As fotografias e os vídeos que chegam são horríveis. Corpos despedaçados por todo o lado. Um cenário infernal.
O exército israelita diz que destruiu mais um centro operacional de guerrilheiros do Hamas. Guerrilheiros e guerrilheiras de 7 e 8 anos de idade, mais as mães e avós que os acompanhavam nas ações de guerrilha. A mentira é demoníaca.
O testemunho do diretor dos serviços de emergência no norte de Gaza descreve o massacre na escola Al-Tabaeen: “Os corpos estavam em pedaços e queimados”.
É um indício de que foram utilizadas bombas de fósforo, incendiárias, arma proibida por convenções internacionais mas que tem sido muito utilizada por Israel neste conflito.
Desta vez, o Governo português teceu críticas à ação militar de Israel, num curto texto publicado no Facebook: “É intolerável o bombardeamento de escolas em Gaza pelas forças armadas de Israel”.
Escandalosamente macabro.
Os senhores que decidem as guerras debitam notícias do número de baixas como se, com a desgraça dos já desafortunados, conquistassem coroas de glória.
São vítimas indefesas, a pagarem pela cobardia dos que escudam as suas ideologias em vidas tão tristemente precárias, ou que se apoiam em ideias demolidoras para justificarem o caos.
Nunca a Humanidade regrediu tanto, com abundância de meios para honrar os seus ascendentes.