CORRIDA AO ARMAMENTO

Estratégia americana para assegurar a influência e controlo de meio mundo

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Os EUA tencionam estacionar na Alemanha mísseis guiados de longo alcance direcionados à Rússia. A Alemanha e os EUA acordaram, sem o parecer da NATO, o estacionamento de mísseis na Base Aérea de Ramstein que a partir de 2026 deve ser apetrechada com sistemas de armas dos EUA:  Tomahawks que são mísseis de cruzeiro com um alcance superior a 2.000 km para atacar alvos na Rússia e SM-6 que são mísseis multifuncionais.

É possível que os mísseis sejam colocados na base aérea da Força Aérea dos EUA em Ramstein e/ou em uma instalação americana perto da cidade de Wiesbaden.

As armas hipersónicas dos EUA voam a cinco vezes a velocidade do som e têm um alcance de mais de 2.500 km. O estacionamento de mísseis de longo alcance dos EUA justifica a ocupação indireta da Europa pelos EUA. Neste conflito, a Europa é que perde, e não os EUA, ao permitir o estacionamento e uso de armas norte-americanas com capacidade atómica.

Notícias relatam que mercenários polacos, georgianos, britânicos e franceses estão a lutar na invasão ucraniana da região russa de Kursk. Uma tal acção dá a impressão que também a NATO poderá querer utilizar armas nucleares. Até agora todas as linhas vermelhas foram ultrapassadas e torna-se difícil definir quem é o Lúcifer e quem é o Diabo!

Nas redes sociais pululam evidências da participação de mercenários na invasão da região russa de Kursk. Neste caso, a página de Giorgi Partsvania, mercenário georgiano alistado no exército da Ucrânia.

Uma Alemanha que perdeu a guerra ao invadir a Rússia vem agora reativar o seu espírito militarista a pretexto da guerra na Ucrânia, não se mostrando interessada numa política de conversações. Só será de lamentar que de uma Alemanha meio ocupada passemos a uma Europa toda ocupada a pretexto de uma guerra que não é nossa! Temos, porém, de reconhecer que os nossos governantes estão dependentes da vontade dos grandes e não da nossa (mas que de facto não se expressa!)

Os EUA estão demasiado longe do tiro! O argumento da contraofensiva da invasão da Rússia para conseguir contrapartidas para os ajustes no pós-guerra pode sair-lhe o tiro pela culatra pois no caso de uma guerra atómica, a Europa será destroçada. Membros da NATO não podem estar de acordo com tal medida (dos EUA e da Alemanha), atendendo à escalada de armamento nuclear que está em jogo.

Deste modo, a Alemanha e os EUA asseguram o domínio sobre a Europa. Num mundo a passar de monopolar para bipolar e numa perspectiva de multipolaridade, a Europa fica de mãos atadas e condicionada a ser uma mera acólita dos EUA, vendo a sua margem de manobra do comércio limitada aos interesses dos EUA, ao não poder comercializar directamente com qualquer país.

A vontade de guerra é tanta que qualquer pessoa que deseje a paz e defenda conversações entre as partes é difamada como apoiante de Putin ou como membro do movimento russo. Chegou-se a tal ponto da discussão pública que se poderá concluir: se quer estragar o seu dia, ocupe-se com política!!! Nestas coisas precisam-se nervos fortes!

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