22 MORTOS, 140 CARROS QUEIMADOS

Primeiro foi um incêndio numa fábrica de baterias de lítio, depois um incêndio num silo de automóveis iniciado por um veículo elétrico (EV) e o pânico instalou-se na Coreia do Sul, país onde já circulam milhões de EV’s.

0
4640

Na fábrica sinistrada houve 22 mortos e o incêndio levou muitas horas a ser apagado. No estacionamento subterrâneo não morreu ninguém, mas arderam 140 carros e os bombeiros levaram 8 horas para apagar as chamas.

O incêndio destruiu uma fábrica gerida pelo fabricante de baterias Aricell, que armazenava cerca de 35 mil baterias de lítio

As estatísticas dizem que os EV ardem menos que os veículos com motores de combustão, mas a percepção que o público tem é diferente. Acontece que ninguém liga muito quando um carro arde, mas se for um EV toda a gente fala nisso. Talvez o falatório se deva a dois motivos: primeiro, os EV estão no centro das atenções, depois quando uma bateria de lítio arde o “espetáculo” é exuberante e prolongado.

As baterias de íons de lítio armazenam uma enorme quantidade de energia. Se uma bateria tiver uma avaria pode acontecer um curto-circuito interno e um incêndio difícil de apagar.

Os produtos químicos inflamáveis libertam oxigénio à medida que queimam, fazendo com que os incêndios de veículos elétricos sejam mais violentos e prolongados.

Na Coreia do Sul, dizem que as baterias de lítio recicladas são mais perigosas. Segundo a imprensa do país, o EV que ardeu no silo era um Mercedes Benz que tinha uma bateria reciclada (mais barata que as novas).

O início do incêndio, quando ainda só ardia um veículo
No final do incêndio

Um investigador sul coreano, Kim Jonghoon, professor da Universidade Nacional de Chungnam, é citado por jornais coreanos dizendo que os proprietários de veículos elétricos não devem recarregar totalmente as baterias, já que há mais casos de incêndios quando a bateria está mais de 90% carregada.

Depois destes casos, aumentou o número de anúncios de pessoas que querem vender EV’s. Um aumento de 184%, diz a imprensa, no espaço de 7 dias apenas, citando dados da plataforma de compra/venda de carros usados K Car.

Dias depois, em Lisboa, ocorreu um desastre semelhante.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui