O e-C3 terá um preço a rondar os 23 mil euros. O modelo vai ser montado na fábrica da Citroen na Eslováquia e está programado para chegar ao mercado entre abril e junho de 2024.
O design exterior do carro é semelhante ao C3 com motor de combustão, não tem nenhuma novidade em termos tecnológicos. O fator diferenciador é mesmo o preço. Não há nenhum EV europeu novo a 23 mil euros, todos estão acima dos 30 mil, por enquanto.
Para sair barato, a Citroen fez contas não apenas à mão de obra eslovaca, mas também à bateria que escolheu, uma LFP de fabrico chinês que proporciona uma autonomia ao e-C3 a rondar os 320 km.

A Citroen diz que o carro não será uma “árvore de Natal tecnológica”, mas terá tudo o que é fundamental ter num automóvel, incluindo ligação Bluetooth para telemóvel.

Com isto, a Citroen é a primeira construtora europeia a reagir à invasão chinesa de EV, o que retira argumentos à Presidente da Comissão Europeia que, o mês passado, tinha anunciado uma investigação para apurar se os construtores chineses estavam a beneficiar de auxílio do Estado chinês e, com isso, a distorcer o mercado. Agora, ou a senhora Ursula von der Leyen desiste da investigação ou inclui a Citroen no rol das empresas suspeitas de concorrência desleal.

A Citroen já antes tinha experimentado lançar um veículo elétrico muito barato, mas o Ami não é bem um carro. É apenas um veículo citadino. Uma espécie de cadeira de rodas. Um brinquedo para adolescentes.
