FARTOS DA UCRÂNIA

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Na cobertura da guerra na Ucrânia, o jornal The Washington Post não engana ninguém. Publica o que sabe estar a acontecer, sem grandes entraves, até porque só sabe o que publicar depois do Pentágono, do FBI e da Casa Branca “libertarem” a informação.

E ontem, publicou aquilo que vêm na imagem: em privado, o Governo dos EUA está a pressionar os líderes da Ucrânia a admitirem abertura para negociar com a Rússia e a deixarem cair a recusa pública em encetar negociações de paz, enquanto o Presidente Vladimir Putin estiver no poder.

Ninguém é eterno, mas Putin não tem ainda prazo de validade. E a guerra, nos termos atuais, não pode continuar eternamente.

As discussões com a Ucrânia ilustram a complexa posição da administração Biden sobre esta guerra, com as autoridades norte-americanas a prometerem publicamente apoiar Kiev com somas massivas de ajuda “durante o tempo que for necessário” enquanto esperam uma resolução para o conflito que nos últimos oito meses tem vindo a penalizar a economia mundial e desencadeou receios de guerra nuclear.

Para o Pentágono e o compelxo industrial militar norte-americano, a experimentação das novas armas está feita, o negócio frutificou, mas ninguém quer matar a galinha dos ovos de ouro com bombas atómicas. Felizmente.

A aparente irredutibilidade de Volodymyr Zelensky tem gerado preocupação em vários países da Europa, África e América Latina, onde os efeitos disruptivos da guerra na disponibilidade e no custo dos alimentos e dos combustíveis são sentidos de forma mais acentuada. É o que está a acontecer em Portugal, por exemplo, com a inflação generalizada nos preços dos bens de consumo.

Estamos a ficar fartos da Ucrânia, os americanos sabem-no. Para ler o artigo todo (em inglès), sigam este link.

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