Com quase todos os indicadores da qualidade da Saúde em grave queda, e perante a atual tentativa de promover uma drástica inversão de orientações no SNS, vai decorrer o Congresso Internacional Sobre a Gestão de Pandemias/Saúde, este fim-de-semana em Fátima.
Iniciativa de Marta Gameiro, médica-dentista de Ourém, o que explica a escolha do local. A organizadora garante que “Fátima não tem qualquer conotação político-ideológica.”
O médico Cândido Ferreira, que tem a missão de zelar pelo cumprimento dos critérios científicos que regem o evento, assegura que neste congresso não entra “pressão de agentes corporativos ou de poderes político-económicos.” Cândido Ferreira, já jubilado, publicou recentemente um livro sobre esta temática, Covid–19, A Tempestade Perfeita – História Clínica da Pandemia.
Para por de pé um evento desta dimensão, Marta Gameiro recorreu à ajuda do Movimento de Cidadania Democrática. “Só assim foi possível registar a adesão de personalidades de relevo de mais uma dezena de países, incluindo investigadores e professores universitários, técnicos da OMS e até um Prémio Nobel da Química; a que se somam vários portugueses de grande prestígio cívico e técnico, incluindo ex-Bastonários da OM, professores catedráticos e outras figuras de indiscutível qualidade”, congratula-se a organizadora.
O silêncio dos media mainstream sobre este evento, até agora, não surpreende ninguém, mesmo se estamos a falar da questão primordial, a saúde pública.