Os amantes ou meros utilizadores de veículos motorizados, sejam carros ou motas, têm sempre alguma vaidade na eletrónica do modelo que compraram. E a parafernália eletrónica não para de aumentar. Tudo começou com os sensores de luz e o ABS, depois inventaram o cruise control e os sensores de pneumáticos. Agora chegou o ISA – acrónimo para Intelligent Speed Assistance.
Ora, acreditamos que alguns dos amantes da eletrónica automóvel preferiam não ter ISA no carro… mas é obrigatório desde 6 de julho. Todos os veículos novos vendidos a partir desse dia têm de ter ISA.
E para que serve? Para andar mais devagar. Melhor dizendo, para evitar que o automobilista ultrapasse o limite de velocidade indicado para a via onde circula.
Como funciona? O sistema recorre ao posicionamento por GPS e a uma câmara que interpreta os sinais de trânsito, identificando a velocidade máxima permitida nos locais em que se desloca. Ao mesmo tempo, calcula a velocidade exata a que o carro se desloca. Quando o limite é ultrapassado, a tecnologia corta o rendimento do motor.
Por esta não estávamos à espera, não é? E quando implementarem o limite dos 30 km/h nas cidades, alguns irão adormecer ao volante. Ou então, desligam o sistema. Mas, se o fizerem, não esperem complacência das autoridades rodoviárias.
A medida abrange todos os ligeiros de passageiros e comerciais novos, vendidos na União Europeia. Com isto, a expetativa é uma redução de 30% nas colisões e atropelamentos, principais causas da mortalidade rodoviária em centros urbanos.