Os manifestantes foram para a rua pedir justiça. Nas cadeias portuguesas, nos últimos 5 anos, morreram 303 reclusos, 66 dos quais foram considerados suicídios. Os restantes, não se sabe. As mortes não são investigadas, dizem os familiares dos reclusos. As autópsias não são divulgadas, dizem eles.
Cabe à Polícia Judiciária investigar as mortes nas cadeias. Todas as mortes. Segundo a APAR, associação portuguesa de apoio ao recluso, das 303 mortes dos últimos 5 anos apenas seis terão sido investigadas.