A GNR e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) realizaram uma campanha denominada “Ao volante, o telemóvel pode esperar” e apanharam 1.394 pessoas a falar ao telemóvel enquanto conduziam.
É um número relevante e demonstra que continuamos a não ligar grande importância à segurança rodoviária. O telemóvel toca e atendemos. É um reflexo pavloviano. Muitas vezes a chamada não chega ao fim. No período em que decorreu a campanha, registaram-se 2.178 acidentes, de que resultaram 11 vítimas mortais, 30 feridos graves e 618 feridos leves. Quantos deles iam ao telemóvel, não se sabe.
A proibição de uso do telemóvel enquanto se conduz justifica-se pela desconcentração que implica. As reações tornam-se mais lentas, perde-se o foco na condução, facilita-se o acidente.