Sempre que um grupo de golfinhos entra a barra do Tejo para se alimentar no estuário do rio, toda a gente rejubila, mas isso não quer dizer, forçosamente, que o rio não continue poluído. Nas margens do Tejo, nomeadamente na zona de Lisboa, têm surgido sinais de que nem tudo o que está na água é peixe.
As imagens divulgadas pelo PAN revelam que as margens do rio estão sujas, a água traz imensos resíduos de natureza industrial.
Os deputados municipais deste partido político enviaram um requerimento à Câmara Municipal de Lisboa, onde pedem esclarecimentos sobre a proveniência dos resíduos e questionam se a autarquia tem tido conhecimento de situações semelhantes noutros locais ribeirinhos da cidade.

Talvez seja coincidência, talvez não, mas o regresso da poluição ao rio surge no momento em que as atividades económicas recomeçam, depois de um longo período de paralisação ou de laboração a meio gás devido ao confinamento decretado na sequência da pandemia.
