Desde Novembro do ano passado que corria a novela da assinatura ou não do contrato de Lewis Hamilton com a Mercedes para a presente época de Fórmula 1 (F1) – 2021.
Enquanto circulavam os mais variados boatos e especulações sobre a decisão do hepta – sete vezes – Campeão do Mundo de F1, Hamilton divertia-se algures na neve “preparando a próxima época” como ele dizia nas redes sociais para manter o tacho ao quente, assente nos seus sete títulos mundiais, nas suas 74 vitórias, nas suas 72 primeiras posições na grelha de partida em 156 Grandes Prémios.
Mas a novela ia correndo os seus capítulos até ao ponto de a própria Daimler vir a jogo a declarar que “há alternativas ao Campeão”, referindo-se sem o mencionar, ao jovem George Russel que deslumbrou todos com a excepcional exibição no circuito de Sakhir em substituição de Hamilton, atacado pela Covid.
Finalmente, Lewis e Toto Wolff assinaram um acordo mas só por um ano, contrariamente ao que Lewis queria, que era um contrato de três anos como habitualmente tinha com a equipa alemã. O piloto queria 220 milhões de euros. Mas a Mercedes, certamente com planos para o futuro próximo, caso Hamilton decida deixar o volante no final deste ano, aceitou a exigência de 45,5 milhões para esta época e o compromisso de se associar ao piloto numa Fundação para a diversidade e inclusão na Fórmula 1.
Acalmadas as águas, Hamilton terá o mesmo companheiro de equipa ao seu lado, o finlandês Valteri Bottas que já tinha o papel assinado desde Agosto, para calar as más-línguas sobre ele.
Pensa-se que a ideia-base é Lewis Hamilton assinar contratos ano a ano dado que os regulamentos da F1 vão mudar em 2022 e não há garantia de a Mercedes continuar a ter o carro dominador como até aqui.
Alguns analistas avançam a ideia de que Hamilton continuará a correr até obter o oitavo título, ultrapassando assim a marca de sete de Michael Schumacher. Um título que, seguramente, lhe dará argumentos para renegociar tudo outra vez e aproximar-se dos números de Messi e Neymar, três vezes superiores.