QUANDO O FEITIÇO SE VIRA CONTRA O FEITICEIRO

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Na Assembleia da República, durante a recente discussão da moção de censura apresentada pelo Partido Chega, o feitiço virou-se contra o feiticeiro.

Com uma bancada parlamentar cheia de casos com a Justiça, o Chega foi acusado de hipocrisia e de pretender esconder as suas próprias misérias distraindo os eleitores com as misérias que envolvem membros do Governo, incluíndo o próprio primeiro-ministro.

Um dos momentos mais interessantes da discussão foi quando Luís Montenegro, acossado pelas críticas do Chega, lembrou as recentes filiações partidárias de alguns desses críticos.

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Também Paula Santos, do PCP, referiu as semelhanças entre o Chega e o PSD, ao dizer que esses dois partidos defendem o mesmo tipo de políticas.

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Foi um fartote, principalmente para os partidos da esquerda parlamentar. Rui Tavares, do Livre, lembrou-se de pegar no texto da moção de censura e onde se lia “governo” sugeriu que se lesse “chega”.

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Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda, mostrou que a esquerda aprendeu a derrotar a direita ao usar a mesma técnica de oratória. Na sua derradeira intervenção no debate da moção de censura, Mariana esmagou o Chega sem deixar de criticar o Governo.

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