Se o ridículo matasse, a META já tinha as cinzas espalhadas num charco infecto de uma pocilga qualquer na Califórnia. Meses depois de um vídeo ter sido publicado, eis que o apagam. Trata-se de um vídeo onde se vê um olival no sul do Líbano a ser destruído com a conivência de militares israelitas. O vídeo mostra um grupo de colonos israelitas escoltados por militares israelitas que arrancam oliveiras antigas pela raiz e as colocavam num camião para as levarem para outro local. É um assalto à mão armada, um roubo. “No sul do Líbano, oliveiras milenares estão a ser roubadas por israelitas sobproteção dos militares. As velhas oliveiras são arrancadas pela raiz e levadas para Israel”, dizia o texto introdutório desse vídeo que publiquei e que agora foi apagado do Facebook.
O vídeo é este:
Ora, o vídeo deve ter sido denunciado por algum grupo de amigos de Israel (é a mensagem do censor que o admite), algum bando de sionistas militantes, gente que pretende apenas apagar o rasto dos crimes de guerra de Israel, dos abusos e das violências exercidas sobre civis palestinianos ou libaneses, nesta guerra expansionista sobre territórios árabes e de genocídio dos palestinianos.

Assim tentam manipular a opinião pública, embora seja evidente que todos os registos que têm sido feitos estão devidamente compilados e guardados nos departamentos das Nações Unidas e do Tribunal Penal Internacional que se dedicam a investigar crimes de guerra.
Os censores não terão a tarefa facilitada. Imagens das atrocidades cometidas e do rasto de destruição são muitas e impossíveis de esconder. Querem olivais destruídos? Fiquem com estes, a título de exemplo:
1- olival em Madama, arredores de Nablus, na Cisjordânia.



2- olival em Nahalin, arredores de Belém, Cisjordânia

Este cidadão fica de castigo durante 7 dias, impedido de partilhar para fora da sua página do Facebook o que ali publica. Talvez outros o queiram fazer, fica aqui o convite para que partilhem nas redes sociais a partir deste site.
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