ISRAEL CONTINUA A MATAR

A ONU acusa Israel de estar a repetir na Cisjordânia a mesma tática que levou à destruição total da Faixa de Gaza e à morte de mais de 60 mil civis.

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Desde que teve início o cessar-fogo em Gaza, os militares israelitas viraram-se para os territórios ocupados da Cisjordânia e estão a desalojar comunidades inteiras e a destruir as casas onde as pessoas vivem. A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) revelou que desde 21 de Janeiro já há cerca de 40 mil pessoas desalojadas e cerca de mil vítimas mortais.

A operação militar israelita em curso já passou por Jenin e expandiu-se para Tulkarem, Nur Shams e El Far’a, que no total albergam cerca de 76 mil palestinianos.

«O recurso a ataques aéreos, escavadoras blindadas, detonações controladas e armamento avançado por parte das forças israelitas tornou-se moeda corrente», diz em comunicado a UNRWA.

Bulldozer israelita destroi habitações de palestinianos em Tulkarm, na Cisjordânia

Além da destruição de infraestruturas e da expulsão de populações, só durante o mês de janeiro Israel fez mais 580 prisioneiros palestinianos (entre os quais 60 menores de idade e 17 mulheres), quase todos sem qualquer acusação formal, dizem fontes palestinianas. A maior parte deles foram presos na região de Jenin, que se encontra sob ataque militar israelita há três semanas.

Além disso, desde 7 de Outubro de 2023, exército e colonos israelitas mataram pelo menos 910 palestinianos nos Territórios Árabes Ocupados.

A Palestina continua debaixo de fogo, olhada com a típica complacência dos subservientes ou dos cínicos.

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