Não é a primeira vez nem será a última. O Presidente da Câmara de Sintra revela-se um tipo ordinário no mau sentido da palavra. Já sabíamos que é um fraco democrata, um mau socialista, mas quanto à ordinarice estavamos à espera que os primeiros sinais tivessem sido fraquezas de espírito em dias de mau humor.
Mas a repetição do gesto indicia que se trata de uma intenção, uma vontade em agredir. Ora, estamos a falar daquele a quem poderemos considerar o homem mais poderoso do município que agride com um gesto insultuoso um dos municipes mais desprotegidos de Sintra.
Manuel Ildefonso há seis anos que se manifesta em frente à autarquia, num protesto pelo direito a uma habitação social. Pelos vistos, Basílio Horta entende que se trata de uma questão pessoal e reage assim quando passa por ele, como se vê nas imagens. Claro que vai dentro da viatura conduzida pelo guarda-costas e tem a rua cheia de elementos da Polícia Municipal a mandar parar o trânsito para ele não chegar tarde ao almoço. Noutras circunstâncias seria interessante ver se a ofensa se repetiria.
Na Assembleia da República, um ministro (por acaso do mesmo partido) que ensaiou uns corninhos contra um adversário político acabou demitido por causa disso. Já o autarca Basílio Horta não tem quem o demita. Isso é que é de lamentar.
Este gesto já se repete pelo menos 4 X uma delas após ter decido as escadas antes de entrar na viatura
Penso que tem também de indicar que a pessoa que se encontra em protesto já rejeitou pelo menos uma casa social. Pelo que o proposto é só porque sim, talvez o senhor já não esteja na sua capacidade mental total.
Só porque se diz que não tem de se estar maluco? Na altura ele apresentou os argumentos para rejeitar a proposta, pediu a realização de pequenas obras e que lhe mostrassem a licença de habitação do edifício. A CMS rejeitou tudo, devem estar habituados a pessoas que não reivindicam. O Basílio vem do tempo da União Nacional, o partido único da ditadura salazarenta de que ele foi dirigente… então não gosta de gente que protesta e reclama.