Os preços dos combustíveis vão aumentar em 2025 e o Estado vai encaixar valores nunca antes vistos. Os cofres do Fisco vão ficar a rebentar pelas costuras.
O aumento dos preços não se devem a guerras nem às regras da oferta e procura, mas apenas ao descongelamento da taxa de carbono. Como o IVA incide sobre o valor final do litro de combustível, o descongelamento desse imposto significa mais IVA a cobrar.
Montenegro decidiu reverter uma das medidas mais simpáticas dos governos de António Costa que ajudou a travar a inflação. A recuperação da taxa de carbono significa um aumento de 22% na receita do estado, dizem os economistas com espaço nos media. Serão mais mil milhões de euros, assim de repente. A direita que sempre se manifestou contra o Estado que engorda à conta dos impostos, vai dizer o quê agora?
Em 2025, mais de 15% de todos os impostos cobrados serão provenientes do setor automóvel, somando todas as atividades económicas que lucram com a venda de automóveis, manutenção e reparação de automóveis, cobrança de portagens, venda de combustíveis, entre outras de um longo rol que alimenta um bom número de impostos, onde pontuam IVA, ISP, ISV e IUC.
