PORQUE FOGEM OS MÉDICOS DO SNS

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Ficou sem médicos, o Centro de Saúde de São João das Lampas, em Sintra. O último médico que lá trabalhava foi-se embora, à beira de um esgotamento físico e psicológico.

Pedro Simões explicou as suas razões, numa entrevista à Saloia TV, que aqui apresentamos numa versão resumida.

vídeo – gravação de direto da Saloia TV

Ficam as alusões aos interesses privados que estarão a ser beneficiados por conluio de quem devia decidir em benefício do SNS.

O desmantelamento do SNS irá obrigar o Estado a pagar avenças aos privados, de modo a que as pessoas continuem a ter assistência médica nos cuidados de saúde primários e hospitalares. Mais barato ao erário público não ficará, mas sempre se engordam os empresário do setor.

1 COMENTÁRIO

  1. Se a suspeita de interesses privados na tentativa de destruição do SNS for confirmada, devem ser duramente penalizados os responsáveis.
    Talvez na infância de alguns deles houvesse familiares a trabalhar em condições físicas de debilidade, por não poderem prescindir do salário já que não havia apoio social. Pelo menos em nome desses que já partiram, e de sacrifício idêntico (dos que hoje ainda são activos) caso o SNS desapareça, tentem agir sem pensar só no miserável lucro.
    Abdicar de privilégios é sinal de bom carácter. Se for em nome de um futuro com melhores condições sanitárias para as novas gerações, mostra visão de longo alcance, além de ser um dever moral e cívico. As lideranças políticas devem impô-lo às económicas.
    O Serviço Nacional de Saúde foi uma das maiores conquistas depois da Revolução de Abril. Há quarenta anos que todos os portugueses podem usufruir dos seus benefícios, um orgulho para eles e um motivo de admiração para os povos que não têm esse privilégio.
    Um bom sistema de saúde é um indicador de desenvolvimento.
    Não vale tudo por mais uns milhões.

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