DEMÓNIOS À SOLTA

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A batalha por Izium começou em 28 de fevereiro e terminou dia 1 de abril, quando os combatentes ucranianos retiraram. Foram mais de 30 dias de combates, bombardeamentos, avanços e recuos, luta rua a rua.

Na altura deve ter sido difícil alguém ter contado os mortos. Mas é certo que morreu muita gente, de ambos os lados. Os russos dizem que tentaram negociar com os ucranianos a entrega dos corpos, mas que nunca foi possível chegar a um acordo.

As vítimas foram sepultadas num cemitério improvisado, nos arredores da cidade. Todas as campas (cerca de 500, segundo os russos) foram sinalizadas com uma cruz cristã e, nos casos em que foi possível, as campas ficaram identificadas. E é isso que hoje vemos nas imagens que a Ucrânia está a divulgar: campas, cruzes de madeira e cadáveres uniformizados.

Izium 16 de setembro de 2022

É provável que muitas vítimas sejam civis. Mas, nesta guerra, os civis também combatem. Os combates de artilharia são propícios a causarem vítimas civis. É o que está a acontecer agora, com os bombardeamentos ucranianos sobre as cidades controladas pelos separatistas e tropas russas. É o que se vê nas fotografias seguintes, que dizem respeito ao que se passa em Kherson.

Kherson 16/09/2022

Nos dois lados, há gente que defende e morre por aquilo que acredita ser seu: uma pátria, uma nacionalidade, uma cultura, um modo de vida, uma casa, uma família.

Parece evidente que a Ucrânia se prepara para mais uma ofensiva mediática para demonizar a Rússia. Faz parte da guerra, vilipendiar o inimigo. E nisso a Ucrânia tem sido eficiente e eficaz.

Izium 16/09/2022

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