É uma das vias mais congestionadas de Lisboa e durante os próximos dois anos vai ser mais ainda. O Metropolitano de Lisboa avisa que começaram as obras para a construção da estação de Santos. Os trabalhos obrigam a “constrangimentos na circulação nas imediações da Avenida 24 de Julho e da Avenida D. Carlos I”, diz a empresa em comunicado.
A estação de Santos e uma outra na Estrela, farão parte da linha circular de metropolitano delineada no tempo de Fernando Medina como presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
A construção das estações é a fase que tem maior impacto negativo com a vida dos cidadãos, porque obriga a abrir um grnde buraco na zona onde a estação ficará situada. Enquanto a obra decorre no subsolo, com a escavação do túnel, as pessoas nem se apercebem do que se passa. Na verdade, o túnel que liga Santos à Estrela já está escavado, embora a obra ainda esteja longe de ser concluída.

Neste momento, o trânsito já está a ser desviado da 24 de Julho para a D. Carlos, quando circulam em direção aos Cais do Sodré. Em sentido inverso, o desvio é feito para a Rua do Instituto Industrial, Rua da Boavista e Avenida D. Carlos I, retomando a circulação na Avenida 24 de julho.
Não será apenas a circulação automóvel a ter problemas. Também o estacionamento ficará bastante reduzido, até mesmo para moradores. Sem alteração, apenas se mantêm os percursos dos elétricos da Carris.
A obra vai custar mais de 240 milhões de euros. Esperemos que o resultado justifique o investimento e o transtorno que tudo isto vai causar à mobilidade dos lisboetas e aos negócios instalados na zona.