Logo no primeiro mês de funcionamento, os novos radares de controlo de velocidade colocados em Lisboa, apanharam 29700 condutores em excesso de velocidade. Dá uma média superior a 1200 multas por dia. Ou seja, o investimento de 2 milhões e 100 mil euros está a revelar-se um negócio das arábias para a Câmara Municipal de Lisboa, que é quem recolhe a receita das multas.
O valor das multas por excesso de velocidade varia bastante (ver quadro anexo). Mas se pensarmos que a maioria dos condutores não conduz exageradamente depressa, tomando um valor de 150 € por multa, teremos uma receita a rondar os 180 mil euros por dia. Ou seja, 4 milhões e meio de euros por mês. Ao fim do primeiro ano, os radares terão rendido, no mínimo, 54 milhões de euros. É um grande negócio para a CML.
Neste primeiro mês, a maior velocidade registada foi na Segunda Circular, onde um condutor seguia a 240km/h. Avenidas Lusíada, Padre Cruz e Infante Dom Henrique são outros locais de maior incidência nas infrações.
Na aproximação das zonas onde estão colocados os radares está instalada sinalização informativa, com o sinal H43 – Velocidade instantânea, que indica que a via está sujeita a fiscalização de velocidade.
A implementação dos novos radares como medida de segurança rodoviária foi decidida pelo anterior executivo camarário, sob a presidência de Fernando Medina. A atual vereação não reverteu o negócio.
Quem não tem cão, caça com radares! Boa mina! Será interessante saber onde vai ser aplicada essa verba. Na melhoria da circulação rodoviária?