Joaquim montou tenda em frente ao Palácio de Belém

Joaquim Oliveira protesta há quase 7 anos. Diz ter sido espoliado pelas Finanças., num esquema orquestrado por um grupo mafioso e as Finanças de Albufeira. Há 20 dias, montou uma tenda em frente ao Palácio de Belém, onde exibe os seus cartazes e se dispõe a explicar as razões das suas reclamações. Assim o queiram ouvir.

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É uma história longa e nem sempre bem contada. Joaquim Oliveira perde-se, por vezes, nos meandros das injustiças que diz sofrer nos últimos 15 anos. Tudo terá começado quando alguém (que ele não nomeia) lhe fez uma proposta de compra da sua propriedade, uma casa num terreno amplo em Albufeira, no Algarve.

Proposta “ridícula” que foi recusada. Em má hora porque, segundo relata o sr. Joaquim, a partir daí o céu caiu-lhe em cima. Surgiram sucessivas penhoras das Finanças que foram sempre refutadas por ele, segundo diz. Acabou por perder a propriedade devido a uma dívida ao fisco de 3.500 €, uma dívida inventada e que ele nunca aceitou pagar, segundo relata.

Num contacto que estabelecemos com ele, disse-nos que “já em 2010 esta seita tinha mandado agredir os estrangeiros que tinham casas no barrocal algarvio para eles desanimarem e irem embora e venderem as casas baratas.”

Eventualmente, se a propriedade penhorada for leiloada, acabará por cair nas mãos de quem a quis comprar. “Gostam de comprar barato”, diz o sr. Joaquim, que diz ter a certeza de que este esquema está montado em todo o país por essa organização mafiosa.

Sobre este assunto, publicou um único vídeo nas redes sociais, em fevereiro de 2020.

No Algarve, vive há quase 7 anos num contentor, e também utiliza uma carrinha adaptada para campismo. Nessa carrinha vai visitando diversos locais do país, sempre exibindo o seu protesto. Um dos locais preferidos é o jardim fronteiro ao Palácio de Belém. E foi ai que decidiu, agora, montar uma tenda e continuar o protesto, na esperança de que o Presidente dos afetos venha um dia ter com ele.

Joaquim não desdenharia uma selfie com Marcelo, mas o que ele gostaria mesmo era de poder contar com a influência do Presidente da República para conseguir resolver os seus problemas, o principal seria recuperar a habitação que o fisco lhe tirou.

Emigrante, na sua página do Facebook percebemos que viveu e trabalhou em Inglaterra e também vemos fotografias dele em Macau e Hong Kong. E em manifestações contra a exploração de petróleo na costa algarvia. Vestígios de uma vida com Mundo e opções políticas e de cidadania. O que foi que lhe fizeram para se tornar num obstinado?

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