Caso Cabrita, filhas do trabalhador morto recebem 43 € mês

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1994

173 euros mês é o valor da indemnização à viúva do pobre homem morto pelo carro do ministro Cabrita. Em circunstâncias ainda por esclarecer, 120 dias decorridos.

António Costa disse que estavam a atingir politicamente o ministro. Mas em causa está a honorabilidade de um governante, que até tutela a circulação rodoviária. E que alegadamente circulava em excesso de velocidade, sem que se saiba até agora qualquer justificação.

Assisti comovido à entrevista a uma das filhas menores do infeliz homem. Conceição Lino (SIC) foi cuidadosa. Mas eu não teria entrevistado aquela jovem desorientada, perdida no mundo, abandonada por um ministro desumano e arrogante. Costa devia tê-lo demitido.

Recorde-se Jorge Coelho. Demitiu-se de imediato na tragédia de Entre-Rios, onde não estava presente. Era um homem com o sentido de Estado e de honra.

Aquela menina podia ser uma nossa filha

Nos países nórdicos, um ministro demite-se por ter comprado um chocolate com o cartão bancário atribuído para funções oficiais. Aqui o ministro e o PM ‘encanam a perna à rã’.

Aquela menina de olhar vago, assustado, vai receber a pensão mensal de 43 euros. 
O ministro não soube ser cidadão. Não compareceu no funeral nem se fez representar. Enviou uma coroa de flores e pronto. E depois manteve-se calado.

Cabrita é uma possível Margarida Martins

Que Costa tenha cuidado, para que Cabrita não seja o que Margarida Martins foi para Medina.
Não era isto que esperávamos de um primeiro ministro, nem da Justiça, que quatro meses decorridos mantém o caso em segredo de justiça. A coisa mais absurda alguma vez vista.

Costa não têm coração

Infelizes meninas. O senhor Cabrita cortou-lhe as pernas da vida, sentado num carro de um traficante de droga.
173 euros para a viúva, 43 euros para cada uma das duas meninas. Se Costa não tem coração, tenha lucidez política!

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