Os fabricantes de automóveis estão a fazer tudo para acabar com os motores de combustão, seguindo de resto orientações dos governos da Alemanha e da França que decidiram impor a mobilidade elétrica até 2030.
Marcas automóveis com modelos elétricos já são muitas. Diriamos, mesmo, que não deve haver nenhuma que não tenha já um naipe de modelos elétricos no mercado. O problema é que, até agora, a opção carro elétrico é cara e pouco prática. Isto é, os veículos são mais caros e o carregamento das baterias leva demasiado tempo. Há ainda outras questões por resolver, como é o caso do fabrico, manutenção e reciclagem das baterias. Ou seja, a pegada ecológica não desaparece com os veículos elétricos. Mas diminui. O que já é bom.
Nesta senda, a Citroen acaba de lançar o modelo AMI. É barato: 7.500 €. É pequeno, próprio para a condução citadina. Parece uma aposta promissora, mas talvez não seja… o veículo é lento (45 km/h) e a autonomia náo é fantástica (75 km). Ou seja, para quem viver fora de Lisboa, por exemplo em Sintra ou Cascais, Mafra ou Almada, e tenha de ir diariamente trabalhar para a capital, a autonomia e velocidade da carripana são escassas.
Mas enfim, é o primeiro modelo verdadeiramente popular que é lançado no mercado. O preço é imbatível. Faz lembrar, de certo modo, as apostas que a Citroen fez com o 2CV, um veículo que se tornou icónico.
A verdade é que este AMI da Citroen pode ser o desafio a ser ultrapassado por outras marcas: fabricar carros elétricos e baratos.
