A coligação Evoluir Oeiras apresentou-se ao eleitorado. Numa ação que decorreu no Parque Urbano de Miraflores, a cabeça-de-lista Carla Castelo apresentou os seis pontos a partir dos quais o programa eleitoral vai ser desenvolvido:
- Alterar o Plano Diretor Municipal de Oeiras, para criar um instrumento de planeamento e gestão territorial de vanguarda, que demarque áreas estruturantes sem construção e que sejam a base de uma rede de corredores verdes.
- Dar primazia a políticas de acesso à habitação a custos controlados em vez de privilegiar condomínios de luxo.
- Mudar o modelo urbanístico para criar tecido urbano com habitação e local de trabalho próximos, ou acessíveis a pé, de bicicleta ou de transporte público.
- Promover um pacto de Responsabilidade Ambiental com as Empresas sediadas no concelho, para a criação de um Fundo Ambiental, cujas verbas sejam investidas na redução das emissões de CO2, em especial no sistema de transportes.
- Recuperar a designação “Município de Oeiras” e deixar de associar o concelho a um V de Valley, numa extravagante e dispendiosa operação de marketing.
- Tornar transparente a governação da autarquia.

A falta de transparência é, de resto, uma das acusações mais vezes repetida. Carla Castelo lembrou que a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa realizou um estudo, que entregou a Isaltino Morais, em julho de 2019. Esse estudo mantém-se secreto, segundo Carla Castelo, a autarquia não o divulga e os autores do documento estão obrigados contratualmente a um silêncio de 5 anos imposto pela CMO. Um discurso que terminou com o repto lançado ao presidente da Câmara para abrir à discussão pública os contributos que a ciência pôs à disposição dos oeirenses.
A coligação Evoluir Oeiras é formada pelo movimento Evoluir Oeiras e os partidos Bloco de Esquerda, Livre e Volt.
