CTT, distribuição de correio em risco

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Os CTT podem deixar de levar as nossas cartas. No último trimestre baixaram os lucros em 81 por cento. Só ganharam 4.3 milhões de euros. Antes de Passos Coelho, os CTT tinham lucros anuais acima dos 40 milhões de euros e eram nossos. Do Estado português.

Colocar uma carta num marco do correio era um acto solene. Era um gesto de confiança num serviço público de 500 anos. Agora é como entregar uma carta a um estafeta particular que fez um contrato com o Estado. Este contrato está agora a ser renegociado até Dezembro. E está tremido. O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, fala de “conversas” com a empresa e que “há pontos” que separam Governo e Correios.  Os CTT são hoje uma empresa que distribui cartas, mas que também são um Banco. Um dia destes os CTT poderão acumular com uma rede de mini-mercado ou outra coisa qualquer. E se o Governo não chegar a acordo com os CTT até Dezembro? Teremos contrato com a DHL, a UPS ou com um senhor Silva?

Há coisas que são como são. Por exemplo o sabão, a Cerelac, a benzina, o óleo de rosas, o atum Finório ou Bom Petisco. Tenho saudades do sabor da cola dos selos. Quem é que teve a ideia de transformar os CTT num Banco? Onde os funcionários tão depressa vendem selos ao cêntimo, como fazem operações bancárias de milhares de euros. É a mesma coisa?

3 COMENTÁRIOS

  1. A privatização dos correios foi 1 crime de lesa pátria e 1 atentado terrorista politico ao direito dos cidadãos !
    Já pa não falar da sacanagem k fizeram aos funcionários.
    O resultado foi este, portanto agora só há uma solução:
    Reversão !!

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