A nomeação de Durão Barroso para a presidência da Aliança Global para as Vacinas (GAVI) é a pior escolha. Durão está ferido na política e relações sociais, desde a sua entrada para o Goldman Sachs Group Inc, o banco mais odiado à face da Terra.
Só passaram 30 meses do pedido de proibição formal de contactos da União Europeia com Barroso e ele está de volta. Durão vem credibilizar as teorias da conspiração sobre o covid-19, que se alicerçam em interesses económicos variados.
A origem deste vírus foi sempre controversa. O virologista francês Luc Montagnier – prémio Nobel de Medicina pela “descoberta” do vírus da HIV/sida – afirmou acreditar que o covid-19 seja um vírus criado em laboratório.
Para além desta teoria da conspiração, ficou também em cima da mesa a tese dos interesses americanos. O novo coronavírus poderia ser uma alegada ação americana de sabotagem da economia chinesa e europeia. Em rigor, ninguém sabe de onde veio o vírus, mas toda a gente conhece problemas com Durão Barroso.
Os cientistas dizem que o vírus não segue padrões, porque parece que nada o afeta, nem o calor, nem o frio, vive no ar, resiste a tudo. O caso mais estranho aconteceu na argentina, onde 57 tripulantes da traineira Echizen Maru testaram positivo no regresso de 35 dias de mar. Quando embarcaram estavam negativos.
O covid-19 está a provocar um distanciamento cada vez maior entre ricos e pobres. A captação da riqueza das nações é a praia da Goldman Sachs Group Inc.
Durão saiu há 44 anos da Federação dos Estudantes Marxistas Leninistas na outra margem do Tejo e, 44 anos depois, está sentado no Finantial District de New York, num cadeirão estofado da Goldman Sachs.
Pelo meio, como presidente da União Europeia, andou de braço dado com Pereira Coutinho numas ilhas do Brasil e em cruzeiros com um grego rico.
Já se percebeu a dificuldade em conter o lucro voraz da indústria farmacêutica. Só faltava ver agora a Goldman Sachs Group Inc envolvida na vacina contra o covid-19.