Rita Rato Fonseca foi escolhida para dirigir o Museu do Aljube Resistência e Liberdade, em Lisboa.
Em comunicado, a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural recorda que, na sequência da reforma do anterior diretor do Museu do Aljube, foi aberto em abril um processo de recrutamento para selecionar nova direção.
Este processo contou com diversas candidaturas e resultou na seleção de Rita Rato Fonseca, “que se destacou pelo projeto apresentado e pelo desempenho nas entrevistas realizadas com o júri”, indica a EGEAC.
Rita Rato iniciará funções como diretora do Museu do Aljube Resistência e Liberdade no próximo dia 1 de agosto.

Nascida em Estremoz, em 1983, Rita Rato Fonseca é licenciada em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Nova de Lisboa. Foi deputada pelo PCP à Assembleia da República, entre 2009 e 2019.
O Museu do Aljube, inaugurado em abril de 2015, na antiga prisão da PIDE, é um dos equipamentos culturais do município de Lisboa, sob a alçada da EGEAC, e é dedicado à “memória do combate à ditadura e à resistência em prol da liberdade e da democracia”.
Desde a instalação, o museu tem vindo a desenvolver projetos como a recolha de testemunhos de combatentes pela liberdade e de histórias de vida de muitos resistentes, para consulta pública e para memória futura dos crimes cometidos pela ditadura e os agentes que a sustentaram.