Fernando Medina, em inglês

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A Câmara de Lisboa quer criar condições para que a cidade consiga alojar milhares de “trabalhadores essenciais”, como lhes chamou o presidente da autarquia. Fernando medina referia-se a professores, médicos, enfermeiros e demais trabalhadores de hospitais, trabalhadores da Carris e Metropolitano, empregados do comércio local e  e “milhares de outras pessoas que prestam serviços essenciais”, frisou o autarca.

A Câmara reconhece que a febre do turismo local trouxe benefícios para a cidade mas que se pagou um “preço social” devido às pressões de proprietários e senhorios que preferiram disponibilizar as casas para arrendamento de curta duração.

As declarações de Medina foram feitas num artigo de opinião publicado no jornal britânico The Independent (acesso livre, conteúdo em inglês).

“We’re offering to pay landlords to turn thousands of short-term lets into “safe rent” homes for key workers”, que é como quem diz “estamos a oferecer aos proprietários a possibilidade de terem uma renda garantida se alugarem as suas casas a trabalhadores essenciais”, diz Medina referindo-se ao plano municipal denominado Renda Segura.

O presidente da Câmara acredita que Lisboa vai “livrar-se” do Airbnb e aponta exemplos do que se está a passar noutras cidades turísticas como Paris.

Fernando Medina confessa, no seu artigo, que pretende o melhor de dois mundos: alojamento acessível no centro da cidade para a classe média e recuperar parte do fluxo turístico que Lisboa tinha antes da pandemia covid-19.

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