Sete mortos e mais 413 infetados, dos quais 317 na região de Lisboa e Vale do Tejo, são os dados oficiais da Direção Geral de Saúde sobre a evolução da pandemia covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas.
Os sete óbitos registados ocorreram todos na região de Lisboa e Vale do Tejo, aquela onde se regista um maior número de novos casos nas últimas semanas.
Ainda em relação à região de Lisboa e Vale do Tejo, a DGS mantém a informação de que há 200 casos ainda por incluir no total, referentes a testes realizados por um laboratório que em três dias desta semana não os registou no sistema para o efeito, estando a sua distribuição ainda a ser analisada pelas autoridades de saúde.
Por concelhos, o top-5 dos mais infetados está assim ordenado:
1- Lisboa, com 3.645 casos (+81)
2- Sintra, com 2.850 casos (+35)
3- Loures, com 1.910 casos (+23)
4- Amadora, com 1.780 casos (+7)
5- Vila Nova de Gaia, com 1.678 casos (+8)
Caso notável é o do Porto que não tem nenhum caso de contágio no último mês (malgrado todas as dúvidas que isso levanta), e os de Braga Matosinhos e Gondomar, igualmente com zero contágios hoje.
Na Área Metropolitana de Lisboa, temos ainda Odivelas, com 1.183 casos (+26) e Cascais, com 1.061 casos (+20).
Testar quem chega aos aeroportos
A ministra da Saúde disse hoje que nas últimas 24 horas foram realizados 200 testes à COVID-19 a passageiros provenientes do Brasil, Estados Unidos e Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) no Aeroporto de Lisboa.
Nem todos os dias as coisas correm dessa maneira, na quinta-feira passageiros TAP provenientes de Luanda afirmaram que não fizeram testes por falta de zaragatoas.
Na conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia, Marta Temido contou que o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e o Instituto Nacional Ricardo Jorge têm estado a apoiar o Aeroporto de Lisboa para a aplicação de testes a passageiros dos PALOP, Brasil e Estados Unidos.
“No caso de os passageiros não trazerem um teste, essa falta é suprida no aeroporto”, esclareceu a governante, destacando que “enquanto não temos a certeza de que sejam portadores de teste negativo, estamos a complementar, para garantir que ninguém fica prejudicado”.
Não há nenhuma obrigatoriedade de quarentena, apesar do teste não garantir que o viajante não esteja contaminado.