EUROPA SUBMISSA, NATO IMPERIALISTA

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Iniciamos o ano 2025 com as esperanças murchas porque na qualidade de cidadãos e de povos nos encontramos envolvidos num dilema político-económico que se pode ver equacionado na constatação da realidade que Henry Kissinger “inocentemente” outrora revelava: “Ser inimigo dos EUA é perigoso, mas ser amigo é fatal”!

Bruxelas encontra-se alheia a uma estratégia de pensamento próprio que pudesse iniciar uma saída deste dilema que os ajudasse a libertar de uma história europeia impura no que toca às suas tendências de cunho imperialista; agora Bruxelas encontra-se recrudescida na estratégia político-militar fatal da NATO de caracter determinante para o agir dos estados membros. Em questões de aprendizagem de interesses europeus, von der Leyen e a EU precisariam de frequentar um pouco da escola turca de Erdogan que usa e abusa da NATO e da Federação russa na defesa dos interesses turcos! 

Talvez no decorrer deste ano os EUA optem mais por uma estratégia económica e isso crie espaço para a Europa poder pensar em realizar-se, libertando-se, pouco a pouco, das peias do ponderante pensamento anglo-saxónico. As guerras económicas deveriam acabar para dar lugar a uma concorrência justa e as guerras militares deveriam ser penalizadas por quem não investe o seu futuro na indústria militar.  A nossa fatalidade vem do facto de nada disto estar na mente dos nossos chefes guerreiros na EU, chamem-se eles Pistorius, Rutte ou von der Leyen.

O chefe da NATO (Rutte) quer ver propagada na União Europeia uma “mentalidade de guerra” (discurso em Bruxelas 12.12.2024) e que a força económica seja canalizada para a indústria da guerra, apelando também à redução dos direitos sociais dos cidadãos, exigindo para isso cortes nas pensões, etc. Pistorius já tinha lançado na Alemanha o lema criar “forças armadas belicosas” e logo surgiram vozes relevantes da política exigindo “aulas de defesa civil” nas escolas para preparar o país para a guerra. O que acontece na Alemanha é seguido na EU encenando-se, para isso, campanhas de possíveis ataques à EU para motivar e sintonizar as pessoas nesta marcha.

Humano seria acabar-se mundialmente com as sanções económicas pois quem mais sofre com elas são as populações; um outro impulso seria fomentar-se o incremento das indústrias nos países sem o nível económico da Europa. Este poderia ser o início de uma economia mundialmente mais justa e de uma política mais séria que não precisaria de ser sustentada por guerras.

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