BEATRIZ COSTA, 26 anos depois

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Há 26 anos morria Beatriz Costa, grande vedeta da época dourada do cinema português. Beatriz teve uma vida surpreendente. Filha de um moleiro, o sr. António Isidro, e de uma lavadeira, a dona Claudina da Conceição, Beatriz nasceu em 1907 na aldeia da Charneca, perto da Venda do Pinheiro, Mafra. Morreu a 15 de abril de 1996, em Lisboa.

O sucesso fez dela um ídolo para os que se identificam como saloios. Uma imagem de marca que ela cultivou.

No concelho de Mafra preserva-se a memória que Beatriz Costa deixou, nomeadamente no Auditório Municipal de Mafra, com o seu nome, e o Museu Popular Beatriz Costa, na Malveira.

Beatriz começou no teatro como corista em 1923, tinha apenas 15 anos. Mas depressa agarrou os principais papéis em muitas peças de revista (teatro musicado) em diferentes salas de teatro do Parque Mayer, em Lisboa.

Em 1927, estreou-se no cinema. Se já era famosa em Portugal, ficou igualmente famosa no Brasil. Participou em muitos espetáculos no Rio de Janeiro e São Paulo.

Talvez o seu papel mais conhecido tenha sido no filme “A Canção de Lisboa”, de Cotinelli Telmo, ao lado de António Silva e Vasco Santana, em 1933.

Hoje, no dia em que morreu Eunice Munõz, não podíamos deixar de assinalar a trágica coincidência.

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