Os radares de controlo de velocidade de veículos são instrumentos caros. Mas também são um bom “negócio”. Isto é, trata-se de um investimento de retorno rápido (às vezes em excesso de velocidade) e se extrapolarmos para o que se evita em acidentes e vítimas inerentes, poupa-se em desgostos, hospital e oficina.
É assim que não se pode levar a mal que a Câmara Municipal de Lisboa tenha investido 2.142 milhões € em 41 radares, 20 para substituir aparelhos envelhecidos e 21 para aumentar a rede.
Todos os aparelhos já estão em su sitio e prontos a funcionar. A CML promete avisar antes de os colocar ao serviço.
A autarquia diz que “são equipamentos modernos” e que um só aparelho controla a velocidade em várias pistas e nos dois sentidos. Uma “arma” terrível, portanto.
A gestão desta rede de controlo de velocidade é feita pela Polícia Municipal. Além desta rede de radares fixos, existem os radares móveis, que muitas mazelas provocam também na carteira dos automobilistas.
Olhando para o mapa, vejam onde está montada a rede dos 41 radares.

Voltando ao “negócio”, apenas para dizer que em média são emitidas 117 mil multas por ano, só em Lisboa. A receita é superior a 3 milhões e 100 mil €, anuais. Ou seja, o investimento fica pago em menos de 1 ano. A partir daí, é dinheiro em caixa, dividido por três “sócios”: a CML recebe 55%, a Autoridade tributária 35% e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária 10%.
fontes CML e ACP