Quatrocentos e dezassete (417) novos casos de covid-19 a nível nacional, 325 dos quais na região de Lisboa e Vale do Tejo. Um morto, apenas. Este é o balanço sumário da evolução da pandemia em Portugal nas últimas 24 horas.
De ontem para hoje, na distribuição dos casos infetados por concelhos, a situação é a seguinte, com destaque para o aumento de casos em Sintra:
1- Lisboa tem 2.979 casos ( + 39 )
2- Sintra tem 2.105 ( +85 )
3- V.N. de Gaia tem 1.607 ( +2 )
4- Loures tem 1.548 ( +36 )
5- Porto soma 1.414
O sexto município mais infetado é Amadora com 1.336 casos. De notar que a cidade do Porto não tem novos casos detetados já há vários dias.
Segundo a DGS, 38% dos doentes apresentaram tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 11% dificuldade respiratória. Atenção, portanto, a estes sintomas.
É preciso reforçar vigilância nos aeroportos
A Ordem dos Médicos defendeu hoje a necessidade de intensificar uma campanha de sensibilização para as regras de segurança face à covid-19 no Algarve, uma vez que se aproxima a época de verão e, mesmo sem muitos turistas estrangeiros sempre vêm alguns mas, principalmente, porque haverá deslocação de populações do norte para sul. Agosto será o mês de todos os perigos.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, reconhece que há necessidade do Algarve retomar a vida económica, mas chamou a atenção para os recentes focos de contágio detetados nos últimos dias naquela região e apelou à intensificação das campanhas de alerta.
O bastonário sublinhou que a pandemia da covid-19 “está controlada, mas não acabou”, apelando para que ninguém facilite e defendendo medidas “mais fortes” para aviões e aeroportos.
O médico Miguel Guimarães avisou que “quando facilitamos os surtos acontecem. Temos de manter as medidas preconizadas pela Direção-Geral da Saúde e temos o problema dos aviões. Um problema que se calhar vamos ter de controlar com medidas acessórias”, referiu.
Segundo o bastonário, “nos aeroportos claramente vão ter de ser implementadas medidas mais fortes” e lembrou que “se nos aviões não há distanciamento social, terão de ser encontradas outras regras”.
E quando lhe perguntaram o que pensava sobre a realização de oito jogos de futebol, com equipas estrangeiras, eventualmente com público, em dois estádios de Lisboa, o bastonário disse: “se tiverem público, pode ser complicado”.