Restaurantes reabrem

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Na próxima segunda-feira já pode ir ao restaurante, sentar-se numa mesa e comer. As regras de funcionamento foram decretadas pelo governo e os restaurantes terão de se adaptar: 50% da lotação para permitir distanciamento entre mesas e clientes, utilização de máscaras pelos funcionários, higienização frequente dos equipamentos – estas são algumas das regras impostas para diminuir o perigo de contágio pelo covid-19.

De acordo com as normas e recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS), os estabelecimentos terão de ser higienizados várias vezes ao dia, será obrigatório realizar a higiene das mãos à entrada e a utilização de máscara na circulação pelos espaços será sempre aconselhada, entre muitas outras medidas.

Vai ser uma revolução na restauração, muitos comportamentosa serão alterados, resta saber se a fiscalização pelo cumprimento das regras fica ao critério de cada um ou se a ASAE vai entrar em cena nestas questões.

É evidente que os restaurantes mais espaçosos terão vantagens relativamente aos mais pequenos. Cortar a lotação para metade num grande restaurante não é o mesmo que cortar para metade num espaço mais exíguo. Muitos estabelecimentos irão ter dificuldade na adaptação, provavelmente muitos não irão sobreviver.

Antes assim que continuar tudo fechado, dizem os proprietários e gestores da hotelaria, que sem apoios do governo já teriam falido na grande maioria. O serviço de take-away não chega para alimentar o negócio e manter os postos de trabalho, o lay-off não se poderá prolongar eternamente, pelo que reabrir os negócios será a única solução de viabilizar economicamente o setor.

O Governo aprovou novas medidas que entram em vigor na segunda-feira, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.

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