Festa do Avante, prós e contras

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A festa do Avante costuma ser em setembro, mas por causa do covid-19 a controvérsia já se instalou. Os críticos dizem ser uma irresponsabilidade manter a realização da festa, tanto mais que todos os espetáculos e festivais musicais foram proibidos. O PCP diz que a Festa do Avante não é um festival nem um espetáculo e que, sendo uma realização de caracter político, pode realizar-se desde que cumpra com as regras de segurança sanitária definidas pela DGS.

Numa conferência de imprensa, depois de uma reunião do Comité Central, o PCP reafirma que não abdica da sua festa se estiverem reunidas as condições para tal.

Um dos críticos é Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente da República diz que nenhuma festa partidária ou popular deve ter regras diferentes das demais, e se umas foram proibidas outras também deverão ser.

O secretário-geral do PCP contrapõe garantindo que “estamos a quatro meses da realização da festa, mas a garantia é que, tal como em outras festas anteriores, das primeiras entidades a que recorremos é sempre a Direção-Geral da Saúde para garantir as condições sanitárias na nossa Festa do Avante”, disse Jerónimo de Sousa.

Portanto, tudo depende da evolução da pandemia nos próximos meses e da avaliação que a DGS fizer sobre a perigosidade de uma grande concentração de militantes comunistas.

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