RECONHECER A PALESTINA É RECONHECER A DIGNIDADE DE UM POVO QUE LUTA PARA EXISTIR

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Aplaudo, com emoção e convicção, a decisão de países como Portugal, França, Irlanda, Espanha, Noruega, Eslovénia e muitos outros que entenderam que o tempo de hesitação já passou. Reconhecer o Estado da Palestina é romper com o silêncio cúmplice que alimenta décadas de ocupação, apartheid e violência sistemática. É um gesto de coragem política e de humanidade — e que deve ser seguido por todas as nações verdadeiramente comprometidas com a paz.

Aqueles que, em nome da justiça, se erguem para reconhecer a Palestina não estão apenas a apoiar um povo em luta: estão a afirmar que o mundo não pode continuar indiferente ao sofrimento alheio. Estão a dizer que a paz só é possível quando a dignidade de todos for reconhecida, e que nenhuma solução duradoura nascerá da opressão ou do extermínio disfarçado de legítima defesa.

Hoje, a luta do povo palestiniano é símbolo universal de resistência. E aqueles que lutam dentro do seu próprio território, com as armas da esperança, da memória e da justiça, merecem não apenas a nossa solidariedade, mas o nosso reconhecimento político. É tempo de dizer, sem meias palavras: Palestina é um Estado. Palestina tem direito à vida, à liberdade e ao futuro.

A História não absolve os que optam pela neutralidade perante o sofrimento. O reconhecimento do Estado da Palestina é, por isso, um imperativo da nossa consciência colectiva. E é com ela, com a consciência de quem se recusa a ficar calado diante do inaceitável, que me junto a este movimento global de apoio e afirmação da dignidade palestiniana.

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