É um vídeo chocante porque mostra a frieza, a crueldade, o desapego pela vida que rodeiam os atos de guerra. O vídeo já foi confirmado por diversas fontes, uma delas o insuspeito New York Times.
Foi, entretanto, copiado e exposto em diversos sites, mas o Youtube está a bloquear o visionamento dessas imagens que, por enquanto, continuam disponíveis no Telegram.

Se tiverem estômago, vejam como soldados ucranianos matam prisioneiros de guerra. Soldados rendidos, de mãos atadas, mortos a tiro. As imagens revelam os três tiros de misericórdia que um ucraniano desfere num russo moribundo a esvair-se em sangue.



Há dois dias, na crónica Na Guerra O Que Importa É Vencer, escrevi que “Não há memória de ter havido uma guerra limpa de “pecados mortais”. Procurar ética na guerra é tempo perdido. Os cavaleiros andantes só existem nas histórias aos quadradinhos e nos filmes de Hollywood. Os que fazem a guerra são todos vilões ou transformam-se em vilões com o desenrolar do conflito. O combate é sempre de vitória ou morte. E usam-se todas as armas disponíveis. Pedra, faca, espada, pistola, canhão, míssil, televisão.”
As televisões e a generalidade dos órgãos de comunicação social não irão transmitir estas imagens ou, sequer, mencionar este relato. É politicamente inconveniente, contraria tudo aquilo que se tem procurado transmitir.
Mas, da Amnistia Internacional, do Tribunal Penal Internacional, já se espera que tomem posição, como têm feito sobre relatos similares atribuídos aos soldados russos. E, neste caso, até temos a cara de alguns dos assassinos.






