RÚSSIA, ÁFRICA, GRATIDÃO

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O Presidente da Guiné-Bissau chegou a Moscovo. Umaro Sissoco Embaló vai participar nas comemorações do Dia da Vitória, 9 de maio, data que assinala a capitulação da Alemanha na II Guerra Mundial.

A presença do chefe de Estado guineense não será meramente figurativa. Sissoco será um dos poucos chefes de Estado a reunir com Vladimir Putin.

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Não se conhece a agenda do encontro entre Putin e Embaló. Mas a conversa não deve fugir aos interesses dos dois Estados. A saber, a guerra na Ucrânia e a chamada Nova Ordem Mundial que Rússia e China tentam promover.

A Guiné-Bissau estará interessada em encontrar novos investidores que levem desenvolvimento, tecnologia e distribuição de riqueza para a população guineense.

No ano passado, o Presidente guineense foi um dos dois Chefes de Estado de países africanos de língua portuguesa que participaram na Cimeira Rússia–África, que se realizou em junho de 2023, em São Petersburgo.

BOAS RELAÇÕES

As relações bilaterais entre a Rússia e a Guiné-Bissau são excelentes. Em março deste ano, a Rússia cancelou cerca de 27 milhões de dólares em empréstimos devidos à Guiné-Bissau. Os encargos financeiros com a embaixada guineense em Moscovo também foram reduzidos. Ficou estabelecido, nessa altura, que a restante dívida da Guiné-Bissau passou a ser onerada com um juro fixo de 2%.

Em 2023, O presidente da Guiné-Bissau afirmou que o seu país não esquece quem contribuiu decisivamente para a Guiné-Bissau conquistar a independência. Umaro Sissoco Embaló disse que a Rússia e a Guiné-Bissau “não são apenas amigas, mas irmãs”, e garantiu a Putin que a Federação Russa pode contar com a Guiné-Bissau como um parceiro de confiança.

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