O dirigente fascista Mário Machado desafia a proibição da manifestação “Contra a Islamização da Europa” e pede aos seus seguidores para não desmobilizarem e no dia 3 dirigirem-se para Lisboa, como estaria planeado.
Machado diz que não precisa de comunicar às autoridades a realização de uma “ação de protesto”, não revela ainda o local onde os militantes e simpatizantes da extrema-direita se irão concentrar.
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Mário Machado a esticar a corda. Porventura, acredita que as cacetadas da polícia de choque serão mais suaves contra a extrema-direita.
Segundo foi noticiado, a decisão da autarquia de Lisboa sustenta-se no parecer da PSP, que “é claro ao salientar um elevado risco de perturbação grave e efetiva da ordem e da tranquilidade pública”.
Na quarta-feira, a Câmara de Lisboa aprovou por unanimidade um voto de repúdio sobre a ação de rua convocada por um grupo neonazi junto ao Martim Moniz. O executivo liderado por Carlos Moedas condenou “toda e qualquer manifestação de caráter violento, racista ou xenófobo na cidade”.
Posteriormente, coletivos antirracistas decidiram preparar uma contramanifestação de “pessoas de todas as cores”, para o mesmo dia e zona.
Que iria haver confrontos entre os dois grupos, isso parecia certo. A manifestação racista realizar-se na zona de Lisboa de maior concentração de residentes e comerciantes de origem asiática, nem todos muçulmanos, era uma óbvia provocação.