A nova AD pretende ressuscitar três mortos: Sá Carneiro, Freitas do Amaral e Ribeiro Telles. Mas esta AD não nasceu para combater o PS. Com uma aliança à direita, Montenegro tenta contrariar a fuga de votos para o Chega. Invocar Sá Carneiro pode parecer uma boa ideia, mas falta comprovar que assim é. Num país de gente de fraca memória e sem referências políticas marcantes, quem se lembra de um dirigente que morreu há 44 anos?
Para já, a nova AD adia a certidão de óbito do CDS que, com este acordo, vê garantidos dois lugarzinhos no futuro parlamento que sair das eleições de março.