3 ANDARILHOS

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cartoon de Hélder Dias

A nova Aliança Democrática (AD) repesca a coligação PSD – CDS – PPM (1979-1983) mas, nas atuais circunstâncias políticas, trata-se de uma frente eleitoral para tentar travar o avanço da extrema-direita protagonizado pelo partido Chega. O PSD precisa mais de estancar a hemorragia de quadros e eleitores que se sentem atraídos pelo Chega, do que vencer o PS.

Os líderes do CDS e PPM não têm nada a perder. Sabem que se Montenegro se desequilibrar, eles caem junto, mas caídos já eles estavam. CDS e PPM são partidos com reduzida expressão eleitoral, mas talvez consigam congregar alguns nostálgicos da velha AD e da direita que não suporta os modos truculentos do Chega.

Da velha Aliança Democrática sobrou uma espécie de sebastianismo com o trágico desaparecimento de Sá Carneiro. E algumas “traições” políticas. Freitas do Amaral derivou de fundador do CDS e vice-primeiro-ministro de Sá Carneiro para ministro dos Negócios Estrangeiros de José Sócrates e Basílio Horta que fez uma deriva ainda mais ampla (começou como dirigente do partido único da ditadura salazarista) terminando como presidente da Câmara Municipal de Sintra eleito nas listas do PS.

1 COMENTÁRIO

  1. Nao cái mas nao sao esses 2 que o seguram mas sim o chega, Sim o chega porque é o que ele vái fazer logo a seguir ás eleicoes uma vez que de outra forma nao ganha, Esse fáz lembrar o Coelho que afirmou perante uma reuniao de estudantes que nao cortaria o 13 mes aos reformados , Como toda a gente se lembra foi a primeira coisa que fez.

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